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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

A camisa do São Paulo e a cabeça do Tchutchuca do Centrão

18/08/2022 17h26Atualizada em 18/08/2022 17h26

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O presidente Jair Messias Bolsonaro cultiva o que se costumou chamar de masculinidade tóxica. Anda de moto, faz flexão de braco (falsa, mas faz) anda de moto, xinga, ofende e, durante a pandemia, disse que o povo brasileiro não podia ser marica ou fresco.

Ele não se importa de ser chamado de genocida, golpista, violento ou de ameaca à Democracia brasileira. Também não liga quando alguém o diz ligado ao Centrão.

Mas, Tchutchuca? Ah isso não. Centrão, sim. Tchutchuca, não.

Aí, ele perde a compostura, deixa a dignidade do cargo de lado e tenta tirar o celular da mão de quem o estava confrontando. Com violência. Até aonde ele iria, se o rapaz não tivesse escapado?

Mas há outro componente.

O youtuber usava uma camisa de time de futebol. Do São Paulo Futebol Clube.

A única camisa de clube que ele ainda não usou em sua sanha demagógica.

E por que não usou?

Aquela camisa, para ele não é do clube brasileiro com mais títulos internacionais, não é a camisa do hexacampeão brasileiro, não é a camisa de Adhemar Ferreira da Silva, não é a camisa de Eder Jofre, não é uma camisa gloriosa.

É a camisa de Bambi.

E ele não pode servir confundido com gente que, segundo ele, desvaloriza o seu apartamento, se morar no mesmo prédio.

Torcedor do São Paulo deveria pensar nisso.