Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Furacão mostra pequenez em judicializar futebol
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Jogo de futebol tem 90 minutos. Ou 120, se houver prorrogação. Nada mais que isso. Bem, há casos em que jogos não acabam. São eternizados por sua grandeza.
Em um primeiro momento, são discutidos em botecos, encontros de família e na mídia. Depois, entra em campo a história oral. De pai para filho, de avó para neto e...aí estamos a cada 16 de julho, relembrando o tapa de Obdúlio em Bigode.
Houve ou não houve?
O Athetico Paranaense inovou. Quer aumentar a duração do 0 x 0 contra o Flamengo, pela Copa do Brasil.
Luis Flávio Oliveira, na minha opinião, deveria ter expulsado Gabigol, Arrascaeta e Fernandinho. Não fez. O VAR também nada fez. E os três terminaram o jogo.
Acabou?
Nada disso.
O STJD decidiu julgar Arrascaeta e Gabigol antes do próximo jogo.
Uma coisa ridícula, sem pé nem cabeca. Os tribunais é que terão um poder acima da arbitragem? Acima do VAR?
O Flamengo deve recorrer ao Supremo, que já tem tantos problemas para enfrentar os que fazem de tudo para colocar sob descrença um sistema eleitoral com tantos anos de êxito comprovado?
Futebol é para ser resolvido dentro de campo e não por juízes que nunca chutaram uma bola.
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