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OPINIÃO

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Cássio e Rogério Ceni definem o empate em Itaquera

22/05/2022 20h21Atualizada em 22/05/2022 20h21

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Cássio, o maior goleiro da história do Corinthians, fez defesas impressionantes

Rogério Ceni, o maior goleiro da história do São Paulo, agora é treinador. E fez substituições erradas.

E, com méritos de um e deméritos de outro, o empate reinou em Itaquera.

Rogério só errou?

Não.

Acertou na escalação com três zagueiros e nenhum volante marcador e o São Paulo teve 35 minutos de muito domínio no primeiro tempo, principalmente quando Luciano recuou um pouco. Era um 3-6-1.

Com mais gente no meio e boas trocas de passe, o São Paulo teve o domínio do jogo e saiu na frente com um belo gol de Calleri. O sétimo em sete rodadas.

Poderia ser mais, mas Cássio pegou o chute de Alisson, a cabeçada de Calleri e outras três defesas no final.

Vitor Pereira trocou Gil por Adson e abriu mão dos três zagueiros.

Rogério também, de forma inexplicável. Trocou logo três jogadores. Poderia ter optado pelo 4-4-2 apenas com Patrick no lugar de Léo.

Mas, não. Tirou Reinaldo, que estava bem e colocou Leo na esquerda. E a troca de Luciano por Eder pouco acrescentou.

O São Paulo, com duas linhas de quatro, ficou com:

1) a zaga exposta.

2) sem construção de jogadas, principalmente com a saída de Nestor.

3) sem contra-ataque, por falta de um jogador com está característica no elenco.

E foi um sufoco. O Corinthians foi avançando e o empate era questão de tempo. Até que demorou. 32 minutos.

No final, Cássio defendeu a cabeçada de Igor Gomes.

E o empate foi justo.