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Cássio e Rogério Ceni definem o empate em Itaquera
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Cássio, o maior goleiro da história do Corinthians, fez defesas impressionantes
Rogério Ceni, o maior goleiro da história do São Paulo, agora é treinador. E fez substituições erradas.
E, com méritos de um e deméritos de outro, o empate reinou em Itaquera.
Rogério só errou?
Não.
Acertou na escalação com três zagueiros e nenhum volante marcador e o São Paulo teve 35 minutos de muito domínio no primeiro tempo, principalmente quando Luciano recuou um pouco. Era um 3-6-1.
Com mais gente no meio e boas trocas de passe, o São Paulo teve o domínio do jogo e saiu na frente com um belo gol de Calleri. O sétimo em sete rodadas.
Poderia ser mais, mas Cássio pegou o chute de Alisson, a cabeçada de Calleri e outras três defesas no final.
Vitor Pereira trocou Gil por Adson e abriu mão dos três zagueiros.
Rogério também, de forma inexplicável. Trocou logo três jogadores. Poderia ter optado pelo 4-4-2 apenas com Patrick no lugar de Léo.
Mas, não. Tirou Reinaldo, que estava bem e colocou Leo na esquerda. E a troca de Luciano por Eder pouco acrescentou.
O São Paulo, com duas linhas de quatro, ficou com:
1) a zaga exposta.
2) sem construção de jogadas, principalmente com a saída de Nestor.
3) sem contra-ataque, por falta de um jogador com está característica no elenco.
E foi um sufoco. O Corinthians foi avançando e o empate era questão de tempo. Até que demorou. 32 minutos.
No final, Cássio defendeu a cabeçada de Igor Gomes.
E o empate foi justo.
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