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OPINIÃO

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Flamengo não pode ser o pior do Rio. Injustificável

16/05/2022 04h05

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Após seis rodadas, a tábua de classificação do Brasileiro mostra algo muito surpreendente para o futebol carioca. Inexplicável.

4° lugar - Botafogo - 11 pontos - três vitórias, dois empates e uma derrota, dez gols a favor e sete contra.

12° lugar - Fluminense - 8 pontos - duas vitórias, dois empates e duas derrotas, seis gols a favor e seis contra.

16° lugar - Flamengo - 6 pontos - uma vitória, três empates e duas derrotas, seis gols a favor e seis contra.

Como explicar, além da frieza dos números? Impossível. O Flamengo tem a maior folha salarial e os melhores jogadores.

E, importante, Paulo Sousa tem o maior tempo de trabalho à frente do clube. Já esteve no Carioca, quando Abel Braga foi campeão pelo Fluminense e Lúcio Flávio, no Botafogo, esquentava lugar para a chegada de Luis Castro.

Luis Castro, aliás, que só assumiu na segunda rodada do Brasileiro. Com problemas de documentação, viu a estreia contra o Corinthians, na cabine.

E Fernando Diniz dirigiu o Fluminense apenas nas duas últimas rodadas: estreou com 1 x 1 contra o Palmeiras em São Paulo e comandou também a vitória por 2 x 0 sobre o Furacão.

Por que os trabalhos de Luis Castro e Diniz, que coneçaram depois de Paulo Sousa já estão dando mais resultado?

As mudanças no Flamengo precisam ser mais profundas? Talvez. Há um grupo de jogadores veteranos acomodados. Há jogadores chegando, como Pablo e Santos, mas no Botafogo é pior e mais grave. O elenco teve muita gente nova na semana da estreia.

O Flamengo precisa buscar as respostas rapidamente. O seu fracasso inicial - o Brasileiro está apenas começando - precisa ser combatido. A diferença para o líder é de sete pontos. Não é pouca coisa, não. Palmeiras e Galo, os outros milionários, estão se arrumando. Corinthians e São Paulo podem surpreender.

E ser o pior do Rio pode ser o menor dos problemas do Flamengo.