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Menon

REPORTAGEM

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Zico e Sócrates ainda fazem bem ao futebol brasileiro

07/03/2022 04h06

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Arthur Antunes Coimbra não joga futebol desde 1994.

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira não vive dede 2011.

Zico, destro na bola e na vida.

Sócrates, destro na bola e canhoto na vida.

Os dois gênios ainda fazem bem ao futebol brasileiro. Um legado imenso.

O 3 de março é Natal para os rubronegros. O 19 de fevereiro é motivo de festa para os corintianos.

Idolatria é o nome.

Não existe mais. Outro dia, vimos Gabigol ser ofendido pelos torcedores do Flamengo.

A lembrança eterna de Zico e Sócrates é um alerta para o futebol brasileiro atual. Hoje, os clubes são barriga de aluguel de empresários. Jogadores estão aqui hoje e ali, amanhã. Não há raízes. Tudo é temporário. Quando o jogador tem respeito pelo clube já é um avanço.

Já houve caso de jogador que gostaria de ficar. O clube queria que ficasse. Mas o empresário o levou para o Japão. Foi assim que Rodrigo Souto trocou o São Paulo pelo Júbilo Iwata em 2011.

O que falo sobre Zico, Flamengo, Sócrates e Corinthians, vale para Ceni e São Paulo, Dinamite e Vasco, mas também para Mauro Shampoo e Ibis

Não é o tamanho do clube. É o tamanho do amor. A grandeza da idolatria.

Um futebol sem ídolos é um futebol sem alma. Um futebol sem aquela insanidade que vê um jogador como uma divindade imune a erros.

Sem graça.