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OPINIÃO

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Menon: Cotia, torcida do Flamengo, goleiro Bruno e religiosidade extremada

Gabriel Sara comemora gol do São Paulo contra o Palmeiras pelo Brasileirão - Marcello Zambrana/AGIF
Gabriel Sara comemora gol do São Paulo contra o Palmeiras pelo Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

02/12/2021 15h26

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Alguns pitacos:

1) Cotia está salvando o São Paulo do rebaixamento, principalmente com Gabriel Sara. E não está conseguindo salvar as contas do clube. A janela foi ruim para vendas. É a situação crítica do clube. Precisa vender para se manter. Bem, se até o rico Flamengo vendeu Gerson.

A falta de dinheiro impede grandes contratações. E Cotia conseguirá revelar jogadores capazes de levar o clube a um grande título? É a esperança.

São divagações. A turma quer mesmo é criar a reeleição e se aboletar na cadeira presidencial. Enquanto Cotia salvar..

E hoje, contra o Grêmio, é preciso um ponto para garantir de vez a permanência.

2) Pensei que seria uma crueldade escalar Andreas Pereira contra o Ceará. Estaria exposto a um acerto de contas com a torcida após o erro na final da Libertadores. Ledo e Ivo engano. A torcida o acolheu com civilidade. Verdade que houve uma conversa no dia anterior, mas seja como for, parabéns.

3) Leandro Castan tem uma régua moral estranha. Ficou desconfortável em usar o uniforme do Vasco com a faixa mas cores do arco íris, uma ação de apoio à causa LGBTQIA+. E confessou que mantém contato com o goleiro Bruno. Não fala "sobre o assunto". Qual assunto? O fato de Bruno ter sido condenado por engendrar o assassinato de Eliza Samudio, mãe de seu filho. Que, detalhe, virou comida de cachorro. O Deus de Castán perdoa a morte, mas não aceita o amor gay.

5) Não tenho religião. Aceito todas. Mas me assusta a religiosidade extremada de jogadores de futebol. Deus nos abençoou com a vitória. E o outro time, Deus não ama? Não basta agradecer a Deus por uma vitória, como fez Wéverton, jogadores creditam a uma interferência divina o resultado de um espetáculo esportivo. Fábio, goleiro do Cruzeiro, diz que não estuda a maneira como os atacantes batem pênalti. É Deus que manda pular de um lado ou de outro.

É muita crendice.