Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Menon: Ascensão de Leila mostra fragilidade do Palmeiras
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Leila Pereira nasceu em 1964. No ano seguinte, o Palmeiras vestiu a camisa da seleção brasileira e venceu o Uruguai por 3 x 0 na inauguração do Mineirão.
Era a primeira Academia.
Sete anos depois, viria a segunda Academia. Aquela escalação mágica que até os incas venusianos repetem de cor e salteado, de frente pra trás e de trás pra frente. Leão, Eurico.....
Em 1999, o Palmeiras venceu a Libertadores pela primeira vez.
Duvido que haja uma foto da mulher Leila, da criança Leila, do bebê Leila com a camisa do Palmeiras comemorando títulos tão maravilhosos.
O que não falta é foto de Leila Pereira com a camisa do Palmeiras a partir de 2015, quando suas empresas firmaram enorme contrato de patrocínio com o clube. Foi reeleita no Conselho em 2021, sempre com muitos agrados a conselheiros. Viagem no jato particular para ver estreia do time no Brasileiro de 2018. Distribuição de bicicletas e televisões aos conselheiros em 2020 em festa na sede do clube.
O clube se rendeu ao desejo de Leila Pereira de ser presidente. Não há oosição organizada. Ela governará como quiser.
Está errado, não?
Se o São Paulo é vítima de um sistema fechado de conselheiros, o Palmeiras vê os seus conselheiros subjugados por uma patrocinadora sem história no clube e que vira presidente, abusando do poder econômico.
Futebol brasileiro é assim. Mecenas no Galo, poder da grana no Palmeiras e sistema fechado no São Paulo.
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