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OPINIÃO

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Menon: Comissão de Ética do São Paulo acertou

Douglas Schwartzmann, novo secretário-geral do São Paulo - Divulgação/São Paulo
Douglas Schwartzmann, novo secretário-geral do São Paulo Imagem: Divulgação/São Paulo

27/10/2021 12h04Atualizada em 27/10/2021 12h04

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O blog do Perrone informou que a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo do São Paulo, negou o pedido de conselheiros que pediam o afastamento de Carlos Miguel Aidar, Douglas Schwartzmann e Leonardo Serafim, indiciados pelo Ministério Público por supostas falcatruas no São Paulo.

Por que eu escrevo "supostas"?

Porque não foram comprovadas. Porque indiciamento não é condenação. Fez bem o Antônio Maria Patino Zorzis em ter cautela e brecar o pedido.

Nós, jornalistas, temos o caso da Escola Base, quando o dono do estabelecimento foi condenado sumariamente pela opinião pública por pedofilia e depois absolvido pela Justiça. Nunca se recuperou financeiramente.

Em 2013, a seleção masculina de vôlei estava jogando na Finlândia. A polícia prendeu seis jogadores sob acusação de estupro. Foram condenados. Um ano depois, em novo julgamento, as penas foram reduzidas.

Um dos jogadores foi considerado inocente. Processou a Finlândia e ganhou a causa no valor de 200 mil dólares.

E nem vou falar de Lula, preso 580 dias no bojo de um processo que se comprovou viciado desde a origem.

É preciso prudência.

O que o clube poderia ter feito - e foi feito - foi a afastamento de Douglas Schwartzmann de suas funções até que o caso chegue aí final.

Espero que, caso se confirme que o clube foi roubado, todos sejam punidos. Afastados do clube e presos.