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OPINIÃO

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Menon: Felipão precisa mudar, só o afeto não resolve

Paulo Jussio comemora Libertadores de 1999 com Felipão - Arquivo Pessoal
Paulo Jussio comemora Libertadores de 1999 com Felipão Imagem: Arquivo Pessoal

11/10/2021 14h22

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Depois dos 7 x 1, Felipão foi acolhido pelo Grêmio, time com quem tem uma relação especial. Não deu liga. Ele chegou a deixar um jogo ainda em andamento.

Depois, Scolari dirigiu dois times na China e voltou aí Brasil para treinar o Palmeiras. Veio sem bigode e sem Murtosa. Ganhou a Copa do Brasil e saiu sem deixar saudades.

Depois, o Cruzeiro. Evitou o rebaixamento para a Série C. Novamente o Grêmio. Bateu a marca de Osvaldo Rolla e passou a ser o segundo treinador que mais dirigiu o Grêmio. Foi eliminado na Sul-americana e está na zona de rebaixamento. Foi demitido, e o clube busca outro salvador.

O que há de comum entre Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro? São clubes em que Felipão brilhou. Clubes que não podem contar sua história sem falar de Felipão.

Esse amor, essa memória afetiva, esse sebastianismo explicam a contratação. E também as demissões.

Não basta acolhimento e amor. Não basta se comprometer. Não basta ser o mesmo Felipão de antes. Aliás, seria necessário ser outro Felipão. Com ideias novas.

Não basta trocar Murtosa por Paulo Turra. O que Paulo Turra pode trazer de novo? O que pode acrescentar?

Ou Felipão muda, acrescenta novidades ao seu cardápio, ou viverá assim, de convites amorosos que apostam no passado e que vêm o futuro não se concretizar.

Caxias ou CSA?