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REPORTAGEM

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Reffis não ajuda, mas preparação física também é questionada no São Paulo

Técnico Hernán Crespo durante empate sem gols entre São Paulo e Atlético-MG, pela 22ª rodada do Brasileirão - Marcello Zambrana/Marcello Zambrana/AGIF
Técnico Hernán Crespo durante empate sem gols entre São Paulo e Atlético-MG, pela 22ª rodada do Brasileirão Imagem: Marcello Zambrana/Marcello Zambrana/AGIF

28/09/2021 10h36

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O Reffis está ultrapassado. É um fato indiscutível. Anunciado e assumido pela diretoria, que criou uma comissão de trabalho para resolver a situação.

As mudanças já começaram, sob o comando do fisiologista Turíbio Leite de Barros. A análise é que o Reffis obsoleto impede recuperação rápida de jogadores lesionados. E o time sofre.

Mas é só o Reffis?

Aqui e ali, pipocam no São Paulo, desconfianças de que não é assim.

Que o Reffis demora a recuperar jogadores não se discute, mas por que há tantos jogadores em recuperação?

E a desconfiança começa a cair sobre os métodos de Alejandro Kohan, o preparador físico do clube.

São dois depoimentos que tenho, sob pedido de anonimato. De pessoas importantes na hierarquia.

1) O Crespo disse que houve 15 dias de paralisação e que ninguém se recuperou. Ele deveria perguntar para o Kohan por que tem tanta gente com lesão muscular.

2) O estilo do Kohan é muito mais puxado do que o de antes. Talvez porque o estilo de Crespo seja mais intenso que o de Diniz. Então, estoura mesmo. E a culpa fica para o Sanches.

Realmente, o médico do São Paulo é muito questionado por parte da torcida, que o chama de Dr Gelol, uma estupidez.

É necessário também separar lesões musculares, a famosa fisgada na coxa, de contusões como a de Gabriel Sara, que sofreu uma pancada no pé. Aí, nada tem a ver com preparação física.

Enfim, não se culpa mais apenas a falta de descanso pós Paulistão. O tipo de preparação física também está em xeque. Kohan, que era tratado como um deus da preparação física, o único capaz de recuperar Benítez, hoje é contestado.