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São Paulo mostra a mesma frouxidão dos tempos de Diniz
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O São Paulo precisa agradecer aos céus o ponto conquistado diante do América, que jogou melhor.
Há pontos técnicos e táticos a serem questionados.
1) Por que Crespo não fez a quinta substituição?
2) Por que o time jogou apenas 15 minutos com três atacantes? Marquinhos, Calleri e Rigoni.
3) Por que o time jogou 37 minutos com Luan, Liziero e Nestor? Um volante/zagueiro, um volante e um volante/meia?
4) Se Calleri não podia jogar mais que 15 minutos, por que não colocou Eder?
Há outras indagações, com certeza, mas há um ponto muito pior.
O São Paulo não demonstrou externamente que estava sabendo da necessidade de vencer o jogo. Da importância de vencer o jogo para se firmar na luta pelo G-8.
Lutar pelo G-8 já é algo muito abaixo da grandeza do clube. Demonstrar falta de personalidade para chegar lá é muita falta de dignidade.
Galeano, o garoto paraguaio de poucos recursos técnicos, foi a exceção. Tentava correr, lutar, sair da falta de fibra.
O time tinha muitos jogadores jovens. E se comportavam como burocratas. Nada de caminhar com a bola, tentar romper a marcação, pressionar o adversário. Nada. Passes trocados de lá pra cá e de cá pra lá.
Os mais velhos pareciam nervosos. Volpi brigou com Arboleda. Miranda deu um xilique. Reinaldo levou amarelo.
A frouxidão anímica voltou. Como nos tempos de Fernando Diniz.
É o mal a ser erradicado. Sem isso, haverá uma derrocada perigosa.
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