Topo

Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Tardelli, mais um trabalhador vítima de vagabundos frustrados

Diego Tardelli em direção ao banco de reservas da Vila Belmiro, em partida do Santos contra o Athletico -  Fernanda Luz/AGIF
Diego Tardelli em direção ao banco de reservas da Vila Belmiro, em partida do Santos contra o Athletico Imagem: Fernanda Luz/AGIF

15/09/2021 12h27Atualizada em 15/09/2021 13h57

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Diego Tardelli entrou em campo aos 22 minutos do segundo tempo em lugar de Carlos Sánchez. Um atacante em lugar de um meia. Tentativa de Fábio Carille para vencer o jogo. A situação era ruim, pois o Furacão havia vencido a primeira partida por 1 x 0.

Ficou desesperador quando Zé Ivaldo marcou, aos 33 minutos. O jogo foi até os 50 e o Santos foi eliminado.

O Santos que teve Holan e Diniz. Que não tem mais Veríssimo, Pituca e Kaio Jorge. O Santos que quase caiu no Paulista.

A culpa é de Tardelli?

Sim, para dez torcedores que o cercaram após o jogo, quando se dirigia para o hotel. Chutaram o carro e ameaçaram o jogador. Coisa de bandidos.

Tardelli foi ajudado por policiais, que o escoltaram até o carro.

Esqueça por um momento que é futebol. É trabalho. Tardelli é um trabalhador. Não pode ser agredido porque algumas pessoas não gostaram de seu desempenho.

E, vamos falar a verdade?

Os agressores pensam que entendem de futebol. Se entendessem mesmo, saberiam que o Santos desse ano não é igual aí do ano que passou. Foi eliminado na Libertadores, Sul-Americana e Copa do Brasil. Não vai ser campeão brasileiro. A luta é para não cair.

E se jogadores forem agredidos, a parte emocional é afetada. E o rendimento piora. E o Z-4 é logo ali.

É inadmissível agredir jogador, mesmo se tivesse feito dois gols contra e errado três pênaltis. É bandidagem.