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Menon: Corinthians pode repetir 2015, se tiver um novo Elias e velocidade
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Campeão brasileiro, com 81 pontos, 12 a mais que o Atlético-MG.
Foram 24 vitórias, nove empates e apenas cinco derrotas.
Melhor ataque, com 71 gols.
Melhor defesa, com 31gols.
Tite, o melhor treinador.
Renato Augusto, o melhor jogador.
O ano de 2015 está guardado nós corações e mentes dos corintianos.
Com as novas contratações, muita gente pensa em um déjà vú. Por que não? Há muitas semelhanças.
Comecemos pela defesa.
Cássio, Fagner, Gil e Fábio Santos estavam lá e estão agora. A diferença é João Victor, que logo estará na Europa no lugar de Felipe que fez sucesso por lá.
O esquema era o 4-1-4-1.
O primeiro 1 era Ralf. Uma segurança enorme que não vejo em Gabriel. E em ninguém do elenco.
Elias fazia o área a área.
Jadson na direita, Malcon na esquerda e Renato Augusto no meio. Love na frente.
Bem, Renato Augusto está de volta.
Willian e Roger Guedes mas pontas. E Giuliano também no meio. Jô na frente.
Falta alguém que dê a dinâmica tão bem executada por Elias.
Mas é um grande time no papel.
O que pesa contra o time do papel é a idade dos jogadores.
Sim, Cássio, Fagner, Gil, Fábio Santos e Renato Augusto estão de volta. Seis anos mais velhos. Não é pouco.
O time escalado por mim tem apenas Roger Guedes, João Victor e Gabriel com menos de 30 anos. Gabriel tem 29.
Não é um impeditivo individual ter 30 anos e jogar bem. Mas pode ser um impeditivo coletivo para um jogo mais dinâmico.
A falta de velocidade e a falta de um Elias podem comprometer o sonho de 2015. Mas sonhos podem ser adaptados, não? Hoje, é possível fazer cinco substituições por jogo. É possível deixar o time mais revigorado, é possível escalar de acordo com o rival do dia.
Sylvinho tem bons jogadores. E tem a tarefa de montar um grande time. Nem precisa ser igualzinho a 2015.
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