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REPORTAGEM

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Skate e surfe impulsionam Brasil em Tóquio. E que venha a queimada!

Rayssa Leal, a skatista brasileira ganhadora da medalha de Prata Em Tóquio aos 13 anos de idade. Foto: Wander Roberto/COB - Reprodução / Internet
Rayssa Leal, a skatista brasileira ganhadora da medalha de Prata Em Tóquio aos 13 anos de idade. Foto: Wander Roberto/COB Imagem: Reprodução / Internet

02/08/2021 15h12Atualizada em 02/08/2021 15h14

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Quando o Comitê Olímpico Internacional decidiu pela inclusão de surfe e skate, muitos tradicionalistas foram contra. Estávamos errados.

A tentativa de atrair jovens para os Jogos Olímpicos - escalada também foi aprovada e break dance estará em 2024 - foi boa para o Brasil.

O ouro de Ítalo e as pratas de Rayssa e Kelvin - representam até agora 30% das conquistas brasileiras, três de ouro, três de prata e cinco de bronze.

São medalhas novas que ajudam na possibilidade de repetir a atuação brasileira no Rio - 7 de ouro, seis de prata e seis de bronze.

Um exemplo claro do valor dos novos esportes pode ser medido pela troca Rafaella Silva por Ítalo. A judoca conquistou o único ouro do judô em 2016, que teve ainda bronzes de Baby e Mayra.

Agora, Mayra repetiu e teve ainda Daniel Cargnin. Faltou o ouro no judô. Sem problemas, o surfe supriu.

A ginástica feminina não é nova, claro, mas as conquistas sim. Ouro e prata de Rebeca Andrade são novidades que impulsionaram e muito o Brasil.

Agora, na reta final, esportes mais tradicionais podem trazer novas conquistas: futebol, vôlei (quadra e praia), atletismo, vela e canoagem, que foi novidade em 2016.

O Brasil, com uma cartela mais ampliada de opções, vai se consolidando como um dos 20 maiores da atualidade.

E que venha a queimada. Seremos ouro.