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OPINIÃO

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Djoko, eterno sem ouro ao desafiar espírito olímpico e abandonar parceira

31/07/2021 13h07

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O boliviano Hugo Dellien levou para casa uma linda recordação da Olimpíada: uma foto com Djokovic, que o atropelou na estreia, por 6/2 e 6/2.

Permitir a foto foi um raro momento na participação do sérvio na Olimpíada. Ele fez ironias e jogou uma bola nas costas do brasileiro Melo, que se queixou da falta de esportividade e postura de Djokovic. E, dentro da quadra, ele também foi muito abaixo do que se esperava de uma lenda do tênis. Perdeu na semi para o alemão Zverev e na disputa de bronze para o espanhol Pablo Carreño Busta.

Era o adeus ao ouro e ao bronze, que havia conquistado nem Pequim, Londres e Rio.

Havia ainda uma chance: medalha de bronze nas duplas mistas. Jogaria ao lado de Nina Stojanovic. Desistiu, alegando dores no ombro.

Cabe aqui uma comparação com Mayra Aguiar. Depois de conquistar seu terceiro bronze olímpico seguido, caberia a ela apenas torcer pelos companheiros na disputa por equipes mistas.

Então, Maria Suellen se contundiu gravemente na luta contra Romane Dicko, da França e Mayra foi chamada.

Aceitou, mesmo sabendo que enfrentaria atletas acima de sua categoria, o que poderia significar uma diferença de 40 quilos, por exemplo.

Aceitou, lutou e ganhou as duas lutas.

O nome é espírito olímpico, algo que Djokovic não sabe o que é.

Mas dava para esperar algo diferente de quem organizou torneios de tênis durante o primeiro pico da pandemia?

Djoko, negacionista, negou também o espírito olímpico.