Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Rebeca completa trio de medalhas históricas e empoderadas
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Os 18 anos de treinamento, as quedas, as privações, os três aparelhos anteriores... Tudo ficou para trás. A História estava feita. As casas decimais diriam a cor da medalha, não a sua importância.
Rebeca Andrade precisava de 13,802 para ser ouro. Tirou 13,666. Prata. Um detalhe. O importante é que a garota preta e pobre de Guarulhos se tornou a primeira mulher brasileira dona de uma medalha na ginástica olímpica.
O fato é este. O resto é detalhe: ouro, prata ou bronze, desistência de Biles que lhe deu um favoritismo não confirmado..
Detalhes. A história foi feita. E poderá ser repetida na disputa do solo, quando o favoritismo será ainda maior. Há a possibilidade concreta de termos uma Rebeca de prata e de ouro.
Foi a segunda conquista histórica do Brasil no mesmo dia. Mais cedo, Mayra Aguiar havia se tornado a primeira judoca brasileira a ganhar medalhas em três Olimpíadas seguidas. Três de bronze. Os caça-medalhas podem dizer que a tricampeã mundial falhou pela terceira vez seguida. Seria burrice. É preciso apreciar a História sendo feita.
Rebeca e Mayra fazem companhia a Rayssa Leal, outra a entrar nos livros com sua prata no estreante skate.
Uma adolescente/criança de 13 anos, uma judoca a meses dos 30 e a ginasta de 22. O Brasil tem história em esportes diferentes, com pessoas de idades diferentes. Um movimento sólido. Todas mulheres. Girl Power na veia.
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