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Apenas Rondon foi pior que Pablo nos últimos 50 anos
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Na live do UOL sábado passado, disse que Pablo é o pior centroavante do São Paulo nos últimos 50 anos. Depois, fiz uma análise mais demorada e encontrei um pior: o venezuelano Alexander Rondon.
Ele foi contratado em 2004 por Juvenal Juvêncio. O então presidente ouviu Fabão, que havia enfrentado Rondon na Libertadores e o elogiou. Robson fez 11 jogos e nenhum gol.
Houve outros atacantes ruins, como Eliel e Ney Bala, mas eu considerei apenas aqueles que chegaram com boa expectativa. Pablo custou 7 milhões de dólares e veio para ser titular. Trellez é pior? Sim, mas custou menos e não se esperava muito.
Pablo tem 28 gols em 106 jogos. Tem cinco gols em 51 jogos de Brasileiro. E 10% dos gols que fez foram contra o 4 de Julho, naqueles 9 x 1.
E por que eu fixei minha análise a partir de 1970? Porque foi quando o São Paulo, após 13 anos de jejum, voltou a investir no time de futebol e contratou Toninho Guerreiro, Gerson e Pedro Rocha.
Depois de Toninho, surgiu Serginho. E Mirandinha. Nos anos 80, houve Careca e Muller. E Lê, o pequenino. Melhor que Pablo.
Nos anos 90, Dodô, Franca e Aristizábal. E Valdir Bigode, muito contestado. Fez 30 gols em 63 jogos. Incomparavelmente mais efetivo que Pablo.
Depois, vieram Luis Fabiano, Diego Tardelli, Ricardo Oliveira, Luisao, Aloísio, Amoroso. E o tricampeonato contou com Borges e Dagoberto.
Quem mais?
Alan Kardec, Brenner, Luciano.
Chávez, o argentino que pouco ficou, tinha força física e velocidade. Pratto. Gilberto.
A comparação pode ser um pouco injusta com Pablo. Nos anos 80, os jogadores ficavam mais tempo no Brasil, o que justifica tantos craques. Se ainda fosse assim, ele nunca teria chegado no São Paulo. Tem muita sorte e pouca bola.
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