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REPORTAGEM

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Marco Aurélio Cunha pode ser expulso do São Paulo

23/06/2021 17h12Atualizada em 23/06/2021 19h16

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Uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do São Paulo julgará, no dia 1º de julho, a possibilidade de expulsão de Marco Aurélio Cunha, conselheiro vitalício.

A representação é de Luiz Fernando Rodrigues Pinto Júnior, sócio do clube. Ele argumenta que MAC infringiu regra do estatuto que diz o seguinte: o membro eleito de qualquer poder do São Paulo Futebol Clube não pode assumir cargo em associação que dispute competição de futebol profissional com o São Paulo.

Ele se refere ao Avaí, que esteve na Copa do Brasil juntamente com o São Paulo, embora não tenham se enfrentado, e ao Avaí/Kindermann, que eliminou o São Paulo na semifinal do Brasileiro Feminino de 2020.

Marco Aurélio argumenta que presta serviços ao Avaí, por meio da empresa Cunha e Baracal, da qual é sócio, e que os clubes não se enfrentaram. "Quando o Avaí eliminou o São Paulo em 2020, eu não estava lá. Me licenciei antes de qualquer confronto. Eu acho que o SPFC faz política de desunião, de exceção, não respeitando a reputação e história. Eu, em nenhum momento, prejudiquei o São Paulo. Consultei o presidente do Conselho, me licenciei para evitar qualquer problema, vem essa decisão totalmente política. O próprio presidente do conselho de ética me absolveu ou não viu problema algum. Se o Conselho do SPFC se permitir a isso, realmente será muito triste para sua história. A minha está lá", afirmou Marco Aurélio ao blog.

A Comissão de Ética aceitou a representação, com voto contrário de Antônio Maria Patino Zorz, seu presidente.