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Benitez em noite de Rui Chapéu e alfaiate, comanda São Paulo rumo à semi
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Meu nome é Benítez.
Martín Benítez.
Mucho gusto.
A primeira apresentação havia sido contra o Sporting Cristal, na abertura da Libertadores. Será que é sempre assim?.
Não foi.
Mas voltou a ser nos 66 minutos em que esteve em campo nos 4 x 2 contra a Ferroviária.
Uma noite espetacular.
Os passes que deu para Igor Vinícius e Pablo (terceiro e quarto gols) pareciam jogadas de Rui Chapéu, Carne Frita, Roberto Carlos ou Baianinho de Mauá. Sinuca. A bola caminhando na superfície verde e chegando ao seu destino.
Passes sob medida. Como os alfaiates argentinos que faziam sucesso no Rio de Janeiro na metade do século passado.
E a sua conexão com Igor Vinícius não se restringiu ao gol do lateral. Os dois primeiros gols, de Sara e Liziero começaram assim também.
O time de Crespo é muito bem treinado. Tem repertório. Tem variação. E é muito combativo. Fez 24 faltas contra 17 da Ferroviária. Morde muito, busca a bola e Benítez sabe o que fazer. Só para lembrar: o quarto gol começou com um desarme do argentino. De carrinho.
O São Paulo, com a vantagem, descansou jogadores como Pablo, Benítez, Luan, Liziero e Sara. Shaylon teve seus minutos, como contra o Rentistas.
Parece que Crespo está acreditando nele.
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