Topo

Menon

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Benitez em noite de Rui Chapéu e alfaiate, comanda São Paulo rumo à semi

14/05/2021 23h48Atualizada em 15/05/2021 00h12

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Meu nome é Benítez.

Martín Benítez.

Mucho gusto.

A primeira apresentação havia sido contra o Sporting Cristal, na abertura da Libertadores. Será que é sempre assim?.

Não foi.

Mas voltou a ser nos 66 minutos em que esteve em campo nos 4 x 2 contra a Ferroviária.

Uma noite espetacular.

Os passes que deu para Igor Vinícius e Pablo (terceiro e quarto gols) pareciam jogadas de Rui Chapéu, Carne Frita, Roberto Carlos ou Baianinho de Mauá. Sinuca. A bola caminhando na superfície verde e chegando ao seu destino.

Passes sob medida. Como os alfaiates argentinos que faziam sucesso no Rio de Janeiro na metade do século passado.

E a sua conexão com Igor Vinícius não se restringiu ao gol do lateral. Os dois primeiros gols, de Sara e Liziero começaram assim também.

O time de Crespo é muito bem treinado. Tem repertório. Tem variação. E é muito combativo. Fez 24 faltas contra 17 da Ferroviária. Morde muito, busca a bola e Benítez sabe o que fazer. Só para lembrar: o quarto gol começou com um desarme do argentino. De carrinho.

O São Paulo, com a vantagem, descansou jogadores como Pablo, Benítez, Luan, Liziero e Sara. Shaylon teve seus minutos, como contra o Rentistas.

Parece que Crespo está acreditando nele.