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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Diniz continua com a cabeça na Lua

10/05/2021 14h24Atualizada em 10/05/2021 22h21

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Fernando Diniz chegou ao Santos e foi poupado, na entrevista coletiva, de uma pergunta crucial e suas variações: por que não dirigiu o time contra o São Bento? Não teria nada a contribuir? Teve medo? Seus conhecimentos de psicologia não poderiam ter sido úteis?

Assim, com o caminho aberto e sem questionamentos, falou duas besteiras:

1) Se não tivesse sido demitido, talvez fosse campeão - Ora, o time havia sido goleado por Bragantino e Inter e perdido para o Santos e o Atlético-GO, além de empates contra Coritiba e Furacão.

A debacle era evidente. E quais mudanças ele fez no aspecto tático? E qual mudança técnica? Lançou algum novo jogo? Tentou um novo esquema? Um novo estilo? Melhorou animicamente os jogadores? Deu segurança à defesa?

Não fez nada. E seria campeão como? Invocando os poderes de Votorati? Ou Audax? Abracadabra?

2) Disse que se entregassem a um jornalista um jogo sem os gols e sem que se soubesse o resultado, a análise seria diferente.

Ele diz que as análises são baseadas em resultado. Como se fosse um erro.

Futebol é um jogo. É preciso vencer. Dentro das regras esportivas e civilizatória, é lógico. Diniz reduz a importância da vitória, que é a razão de tudo.

Em vez de dizer que jornalista só analisa o resultado, ele precisa entregar resultados. Precisa vencer. Com suas ideias, com seus métodos ou até renegando ideias e métodos.

Precisa sair do mundo da Lua e ganhar. Ganhar. Nada mais. O resto é quixotismo.