Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Diniz continua com a cabeça na Lua
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Fernando Diniz chegou ao Santos e foi poupado, na entrevista coletiva, de uma pergunta crucial e suas variações: por que não dirigiu o time contra o São Bento? Não teria nada a contribuir? Teve medo? Seus conhecimentos de psicologia não poderiam ter sido úteis?
Assim, com o caminho aberto e sem questionamentos, falou duas besteiras:
1) Se não tivesse sido demitido, talvez fosse campeão - Ora, o time havia sido goleado por Bragantino e Inter e perdido para o Santos e o Atlético-GO, além de empates contra Coritiba e Furacão.
A debacle era evidente. E quais mudanças ele fez no aspecto tático? E qual mudança técnica? Lançou algum novo jogo? Tentou um novo esquema? Um novo estilo? Melhorou animicamente os jogadores? Deu segurança à defesa?
Não fez nada. E seria campeão como? Invocando os poderes de Votorati? Ou Audax? Abracadabra?
2) Disse que se entregassem a um jornalista um jogo sem os gols e sem que se soubesse o resultado, a análise seria diferente.
Ele diz que as análises são baseadas em resultado. Como se fosse um erro.
Futebol é um jogo. É preciso vencer. Dentro das regras esportivas e civilizatória, é lógico. Diniz reduz a importância da vitória, que é a razão de tudo.
Em vez de dizer que jornalista só analisa o resultado, ele precisa entregar resultados. Precisa vencer. Com suas ideias, com seus métodos ou até renegando ideias e métodos.
Precisa sair do mundo da Lua e ganhar. Ganhar. Nada mais. O resto é quixotismo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.