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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

São Paulo foi honesto e está certo em dar importância ao Paulistão

08/05/2021 12h09Atualizada em 08/05/2021 12h15

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Logo que assumiu, o presidente Júlio Casares teve um rasgo de sincericídio. Disse que o São Paulo daria toda a importância ao Paulista. E fez uma comparação com o Palmeiras: "pode não ser importante para eles que estão ganhando muito títulos, para nós terá muita importância sim".

E assim foi. Até chegar a uma encruzilhada: poupa jogadores nas quartas e na semi do Paulistão (se chegar na semi) ou poupa contra o Rentistas na Libertadores?

Para mim, não há dúvidas do que fazer. O São Paulo deve ir ao Uruguai com um time reserva, com um reforço ou outro, como Volpi e Luan. E outros quase titulares como Igor Gomes, Rojas e Sara.

E colocar força máxima nos dois jogos do Paulistão. Dois, caso passe pela Ferroviária, na quarta.

E, a partir daí, time titular até o final de maio. Essa decisão tem a ver também com os bons resultados da Libertadores. A diferença para o terceiro colocado é de cinco pontos, bem folgada.

É preciso pensar também na fisiologia e ver quais jogadores estão bem fisicamente para evitar contusões como as de Daniel Alves, Eder e Luciano.

O que nos leva a outro questionamento: o São Paulo deveria ter usado reservas no Paulistão, principalmente no início, evitando cansaço de jogadores?

Não. Como Crespo montaria seu time? Como implantaria seu esquema? E, sem um time definido, como chegaria à Libertadores?

Todo o perrengue atual vem da paralisação de duas semanas por causa da pandemia. Algo difícil de prever.

Agora, faltam 20 dias. É preciso planejamento para se classificar em primeiro na Libertadores e ganhar o título paulista, cuja importância foi ressaltada desde o primeiro dia.