Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Fred, o lobo solitário, é a revelação do ano
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O nome é Frederico Chaves Guedes. O apelido é Fred. Mas poderia - até o ano passado ser Fred Flintstone. Um goleador em extinção.
Com 37 anos, após passagens de pouco brilho pelo Galo e pelo Cruzeiro, voltou ao Fluminense no ano passado. Não foi constante como antes.
Entrou na temporada carregando dúvidas. Pode jogar com Nenê, outro veterano? Pode jogar 90 minutos? Pode jogar? Não está impedindo a ascensão de algum garoto de Xerém? Ainda é útil? Vale o que ganha? E a relação custo/benefício?
Dúvidas ainda podem existir, mas estão sendo respondidas com gols. São oito em sete partidas. Três em dois jogos da Libertadores. Todos que o clube marcou.
E está se dando bem com Nenê, de quem recebeu um passe de calcanhar contra o Santa Fé. E está de dando bem com Cazares, de quem recebeu uma bola no ponto futuro, contra o River. E complementou, de cabeça, o belo cruzamento de Egídio.
Fred está lá, como um lobo solitário em seu status. A área é dele. Foi assim que fez a maioria dos seus mais de 400 gols. E dos 185 que o transformaram no segundo maior goleador da história do Fluminense.
Se você é zagueiro e está lendo estas maltraçadas, já sabe, não pisca que o Fred te pega.
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