Sem um atacante letal, o São Paulo pode ficar pelo caminho

O print é eterno e pode fazer o jornalista ser cobrado eternamente por uma opinião que não se concretizou.

Azar.

Quem deixa de escrever o que pensa com medo de print, é melhor optar por uma profissão em que posicionamento seja algo dispensável.

O São Paulo está tendo uma temporada dos sonhos. Ganhou nove jogos, empatou um e perdeu apenas um.

Marcou 28 gols. No Paulistão, foram 25. Atrás dele, Corinthians, Bragantino e Novorizontino marcaram 13. Quase a metade. E o São Paulo tem 18 artilheiros, o que demonstra um time equilibrado.

Mas quem tem muitos, pode não ter nenhum. O São Paulo precisa ter um companheiro mais efetivo para Luciano.

O artilheiro do Brasileirão do ano passado, junto com Claudinho, é um jogador técnico e habilidoso. Tem, inclusive, jogado mais longe da área.

Fez uma dupla incrível com Brenner, que é um grande finalizador. Eder pode ser o substituto de Brenner? Pode, mas não acho que será tão matador como o garoto.

Um outro tipo de parceiro para Luciano seria alguém como Diego Souza. Pouca mobilidade, mas muito bom no jogo aéreo e capaz de fazer o pivô com eficiência.

Ou alguém como Ricardo Oliveira dos velhos tempos: presença na área, arranque, velocidade e definição.

Não vejo Pablo como Ricardo Oliveira ou Diego Souza. E nem como um híbrido dos dois. E quando Pablo é o artilheiro é porque falta um artilheiro.

E, se em Cotia brotam meiocampistas - Luan. Liziero, Nestor, Sara, Talles, Gomes - faltam atacantes.

Se conseguir suprir essa falha no elenco, o São Paulo terá mais chances de conseguir atingir seus objetivos e sonhos.