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São Paulo pagou dívida de R$ 6,5 milhões ao Orlando. Podia ser bem menos
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O São Paulo quitou sua dívida com o Orlando City pelo empréstimo de Kaká em 2014. O valor é de R$ 6,5 milhões. Poderia ter sido bem menor se a questão não fosse decidida na Justiça comum. Se o São Paulo tivesse respeitado o acordo inicial.
O Orlando contratou Kaká em 2014, mas só poderia utilizá-lo a partir de 2015, quando iniciaria suas atividades profissionais. Teria de emprestar o jogador a um clube.
Kaká somente aceitaria jogar no São Paulo. Sem muito poder de negociação, o Orlando, segundo uma fonte do clube, "fez um acordo de pai para filho com o São Paulo para o empréstimo".
Qual seria o acordo?
O Orlando City receberia uma porcentagem sobre o acréscimo de renda que o São Paulo tivesse por causa da presença de Kaká, figura internacional.
O São Paulo não pagou.
Leonardo Serafim, então diretor do Departamento Jurídico, fala que houve divergências sobre os valores.
A fonte do City resume a divergência da seguinte forma: "foram procurados e disseram que fossemos para a Justiça e que para o São Paulo não teria problemas deixar a dívida rolar".
A frase é atribuída a Ataíde Gil Guerreiro, então diretor de futebol. "Sou advogado e nunca diria isso. E se tivesse dito, assumiria o que falei".
O Orlando City, então, oficiou o São Paulo a respeito de uma multa pelo não pagamento das parcelas do empréstimo. Queria receber Ganso pelo valor da multa, que seria de 10 milhões de reais.
O São Paulo não reconheceu a multa.
O caso foi decidido pela Justiça. Ela reconheceu a dívida do São Paulo no valor de R$ 6,5 milhões. E negou o pleito de R$ 18 milhões referentes à multa, cuja existência não foi reconhecida
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