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Vacinado!
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Fui ao estádio do Palmeiras apenas uma vez, há cinco anos. Acompanhei a Bruna, uma porquinha linda, minha afilhada, para ver o Palmeiras ganhar.
Voltei hoje para outra vitória. Junto com a Márcia, minha companheira e namorada, fui tomar a primeira dose da vacina.
Uma vitória pessoal? Muito mais. Uma vitória da sociedade contra o obscurantismo, contra o negacionismo, contra os genocidas.
Foi meu primeiro gol, mas continuo na retranca. Em lockdown. Entocado, como a gente fala em Aguaí.
Dia 3 de maio, tomarei a segunda dose. E só pretendo sair de casa em junho.
Não vou morrer de Covid. Não vou permitir que me matem. Quero voltar ao estádio do Palmeiras para ver futebol. Quero ir ao Morumbi, a Itaquera, na Vila e no querido Canindé. Quero ver o Milton cantar. Quero ir em aniversários, quero almoçar com Simão, Noriega, Moacyr, Laguna, Nelsinho e o Gutazo.
Quero - e vou - afundar meu dedo indicador na urna e tirar do poder os que boicotaram até hoje a vacina, única salvação.
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