Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Igor Gomes, bom de bola, é um fracasso financeiro no São Paulo caótico
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A situação econômica do São Paulo é desesperadora: deve pra Daniel Alves, deve para empresário...Deve tanto que Júlio Casares confessou ao Neto que o dinheiro da venda de Helinho será gasta para pagar a dívida pela compra de Tchê Tchê.
Vende o almoço para pagar o jantar?
Pior. Muito pior.
Vende a jóia para comprar bijuteria.
O jogador sai de Cotia e não tem tempo para se desenvolver, para crescer, melhorar, diminuir os defeitos e apurar qualidades. É vendido, como Helinho.
E há os que nem estreiam, como Tuta, Morato ou Gustavo Maia.
É preciso fazer dinheiro.
Há um pote de ouro no fim do arco íris. E o arco íris é Cotia.
Vejamos o caso Igor Gomes.
Estreou em 26 de março de 2019. Em 19 de março do ano seguinte, fez dois gols no Ituano e pintou como um grande futuro.
Um craque
Não se confirmou.
Dois anos depois, tem apenas cinco gols em 56 jogos.
Tudo bem, normal. Ele tem recém 22 anos e pode crescer muito. Ainda pode dar muito retorno técnico ao São Paulo.
Não é o caso. Ele está lá para dar dinheiro. E não está cumprindo, como Anthony e Brenner que subiram depois dele. Brenner teve oportunidades em 2017, esteve no Fluminense, mas se firmou mesmo no ano passado e já se foi.
O São Paulo sonhou com 30 milhões de euros. Se conseguir a metade, dará pulos de alegria.
No São Paulo à beira do caos financeiro, um garoto não precisa apenas jogar bem. Precisa jogar muito bem e ser vendido.
O mais rapidamente possível.
Igor Gomes, sob esse cruel aspecto, está fracassando.
Gabriel Sara, 21 anos, 34 jogos e cinco gols, também.
É muito cedo para falar?
Não.
O tombo aumenta a cada dia.
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