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Menon

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

Grêmio de Renato é cada vez mais mortal

08/03/2021 10h23Atualizada em 08/03/2021 10h47

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O mundo paralelo de Renato caiu.

O Grêmio não atropelou os "cavalos paraguaios" e não joga o melhor futebol do Brasil. O mérito de estar na Libertadores pela sexta vez seguida é real, mas não há muito mais a comemorar.

A "imortalidade" é um mito.

O Grêmio morreu na Libertadores contra o Santos. Morreu na Copa do Brasil contra o Palmeiras. E no Brasileirão?

Sangrou muito. Perdeu em casa para São Paulo e Flamengo na fase final. E perdeu para o Sport. Nove pontos que o teriam levado à disputa pelo título.

O Grêmio de Renato teve 17 empates em 38 jogos. Mais empates que vitórias.

Se os resultados são ruins, o futebol jogado foi frustrante. Quantos e quantos jogos vimos Renato colocar o bom Ferreirinha e o fraco Churín para ter ligação direta com destino também a Diego Souza e Kannemann?

Renato precisa se reciclar. Culpar o sistema montado pelos rivais ou os jornalistas "colorados" é mistura de arrogância com provincianismo e covardia. Não adianta expor jornalistas. Quem está exposto é Renato.

O Grêmio, cada vez mais mortal, precisa de novas soluções. Se Renato não as der em 2021, não ficará em 2022.