Dia D para Diniz
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Fernando Diniz, o ídolo dos que consideram resultado uma bobagem qualquer, vive o melhor momento de sua carreira, quando o assunto é resultado, o que realmente importa.
Até 15 dias atrás, ele estava perto de colocar um título importante em seu currículo e dar um argumento sólido aos que o consideram dono de ideias revolucionárias.
Então, veio o tornado. Quatro jogos, três derrotas e um mísero empate. Onze gols sofridos e quatro anotados. A maior derrota no Morumbi. Um vexame e a perda da liderança.
É possível dar um cavalo de pau em tudo isso e continuar lutando pelo título?
Sim.
Basta fazer algo que já se repetiu por 17 vezes em 31 rodadas. Derrotar o Coritiba.
O fato corriqueiro afastaria (ou diminuiria) muitos problemas do time. Daria ânimo para consolidar esse reinício contra o Atlético-GO na próxima rodada, fora de casa.
Basta vencer o Coritiba.
Nem é necessário o Inter sofrer no Grenal, o Flamengo fracassar no Paraná contra o Furacão ou o Vasco, em casa, brecar o Galo.
Nada disso. Basta uma vitória para chegar aí fundo do poço e voltar a escalá-lo novamente.
Jogos assim, é necessário vencer. Não interessa a forma (desde que lícita). Pode ser jogando mal. Ou bem. Pode ser com bola alta, bola baixa, com uma linda construção de 17 passes - de Volpi a Brenner - ou com uma bola bandida que desviou no joanete do zagueiro.
De uma forma ou de outra, a vitória só vira se os jogadores entrarem em campo para competir. Desarmar. Interceptar. Precisam saber que é vencer ou vencer.
É um momento crucial para Diniz. Precisa mostrar que pode dar a volta por cima e ter um final digno. Nem precisa de título. Caso contrário, pode ser demitido ainda hoje.
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