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Abel Ferreira mostra que é preciso dar crédito a Luxemburgo

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Se o Palmeiras for campeão do Brasileiro não terá havido nenhuma participação de Luxemburgo.

Se o Palmeiras for campeão da Libertadores, a participação de Luxemburgo deve ser louvada.

Qual a diferença?

No Brasileirão, o time jogava mal e empatava. E depois, jogava mal e perdia.

Na Libertadores, o time também jogava mal. E ganhou 16 dos 18 pontos disputados, com aproveitamento de 89%. O melhor entre todos os participantes.

Em vez de respeitarem os números, os críticos partem para a desqualificação.

1) Os adversários eram ruins e ele apenas cumpriu a obrigação.

Pois é. Cumpriu a obrigação. Ajudou na campanha. Lembrem do São Paulo, que não cumpriu a obrigação e perdeu para o Binacional.

E qual é a diferença entre Luxemburgo e Abel Ferreira, quando olhamos para os próximos adversários?

O Delfín de Manta por acaso é uma força emergente na América, como o Independiente dele Valle? Não, né? Se o raciocínio usado para Luxemburgo for mantido, Abel não fez mais que a obrigação.

E o Libertad? É um supertime? Classificar, novamente, era obrigação. E Abel conseguiu, com uma má partida no Paraguai.

2) Com Luxemburgo, o Palmeiras não passaria pelo River.

Ninguém pode afirmar. Com certeza, não faria aquela partida estupenda em Buenos Aires. E teria, em São Paulo, uma missão muito mais difícil que manter os 3 x 0. Coisa que Abel fez muito mal. Na retranca e com jogadores tremendo em campo.

Eu acho que o Palmeiras fez bem em trocar Luxemburgo por Abel. O trabalho melhorou.

E acho que Luxemburgo tem méritos na chegada do time à final.

Principalmente depois do modo como Abel Ferreira foi suplantado por Gallardo na segunda partida da decisão.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferente do que foi informado, o Palmeiras não trocou Abel Ferreira por Luxemburgo, mas sim, o contrário. O erro foi corrigido.