VAR é guarda-chuva para árbitros com vocação para a mediocridade
Os movimentos enérgicos de Caio Max Viera impressionam. Com as duas mãos indo da direita para a esquerda e vice-versa, mandou uma enorme mensagem não-verbal. Não, não foi pênalti de Ramires em Arana. Uma mensagem que ganha credibilidade pela ótima colocação do árbitro, a um metro do lance.
Dyorgenes José foi menos enfático ao apitar pênalti para o Sport, quando Rony estudou o peito, abriu os braços e a bola bateu em sua mão.
Aí, eu me lembro de uma velha marchinha de Carnaval: "se alguém te convidar pra tomar banho em Paquetá, menina vai, com jeito vai"
Caio Max foi. Foi na cabine do VAR e a jogada limpa virou pênalti.
Dyorgenes José foi. E o pênalti virou jogada limpa.
Eles não sustentam em pé o que falam sentados. Não mantêm uma decisão tomada a um metro do lance. Sempre aceitam o VAR.
Acredito que aceitam o VAR, mesmo achando que estavam corretos.
É uma vocação coletiva para a mediocridade. Fazem de tudo para serem coadjuvantes. E conseguem. Serão esquecidos rapidamente.