Ceni e Abel, unidos na mediocridade das explicações que nada explicam
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Abel Braga é o nome que vem à cabeça quando se pensa em treinador que precisa se reciclar.
Rogério Ceni é o nome que vem à cabeça quando se fala em renovação bem sucedida entre os treinadores brasileiros.
São bem diferentes.
Sim, até que chega a hora da derrota.
Então, é hora de buscar velhos clichês.
Rogério Ceni falou algo do tipo: estamos em um momento em que a bola não quer entrar, então o São Paulo chegou uma vez, fez um gol e nosso time sofreu psicologicamente.
Bobagem, né?
O Flamengo teve, sim, a posse de bola, mas não teve chances em quantidade. A bola não se recusou a entrar, ela teve poucas chances de entrar. Rogério maximizou as qualidades do Flamengo e desprezou o rival.
O que sobra aqui é o reconhecimento de um mau momento psicológico. Sofre um gol e se abate? Precisa consertar logo.
Abel?
Precisa de um assessor de imprensa rapidamente. Fala frases que apenas o atrapalham.
1) ainda não sei o nome dos jogadores.
2) não foi tática, foi um lance. Eu não sabia que o América usava escanteio curto.
Não sabia. Não sabia. Não sabia.
Tá na hora de saber. Ou, pelo menos, está na hora de esconder que não sabia.
Ceni e Abel estão unidos na mediocridade das entrevistas pós jogo.
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