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Ceni e Abel, unidos na mediocridade das explicações que nada explicam

Rogério Ceni, técnico do Flamengo, durante confronto com o São Paulo, pela Copa do Brasil - Alexandre Vidal / Flamengo
Rogério Ceni, técnico do Flamengo, durante confronto com o São Paulo, pela Copa do Brasil Imagem: Alexandre Vidal / Flamengo

19/11/2020 12h50

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Abel Braga é o nome que vem à cabeça quando se pensa em treinador que precisa se reciclar.

Rogério Ceni é o nome que vem à cabeça quando se fala em renovação bem sucedida entre os treinadores brasileiros.

São bem diferentes.

Sim, até que chega a hora da derrota.

Então, é hora de buscar velhos clichês.

Rogério Ceni falou algo do tipo: estamos em um momento em que a bola não quer entrar, então o São Paulo chegou uma vez, fez um gol e nosso time sofreu psicologicamente.

Bobagem, né?

O Flamengo teve, sim, a posse de bola, mas não teve chances em quantidade. A bola não se recusou a entrar, ela teve poucas chances de entrar. Rogério maximizou as qualidades do Flamengo e desprezou o rival.

O que sobra aqui é o reconhecimento de um mau momento psicológico. Sofre um gol e se abate? Precisa consertar logo.

Abel?

Precisa de um assessor de imprensa rapidamente. Fala frases que apenas o atrapalham.

1) ainda não sei o nome dos jogadores.

2) não foi tática, foi um lance. Eu não sabia que o América usava escanteio curto.

Não sabia. Não sabia. Não sabia.

Tá na hora de saber. Ou, pelo menos, está na hora de esconder que não sabia.

Ceni e Abel estão unidos na mediocridade das entrevistas pós jogo.