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Menon

De Chulapa a Brenner: após 50 anos, o São Paulo revela um centroavante.

12/11/2020 12h22

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A base do São Paulo, mesmo antes de Cotia, revelou muitos jogadores. Bauer, o Monstro do Maracanã, Roberto Dias, Ceni, Kaká... De Cotia vieram Casemiro, Militão, Lucas, Neres, Antony, Oscar e mais Sara, Igor Gomes...

Craques, gênios, esforçados....titulares.

Quem fizer uma seleção, não pode esquecer de Serginho Chulapa, o ponta esquerda que virou centroavante em 1973.

Pois é. Um centroavante de alto nível apenas nos últimos 50 anos.

A espera está terminando com Brenner.

Chulapa, evidentemente, era muito melhor. Com sua força, velocidade, capacidade de fazer o pivô, sua cabeçada. Centroavante raiz.

Brenner está começando agora, depois de três anos em que se transformou de estrela fulgurante em incógnita total.

Parece claro que subiu cedo demais e que deveria ter completado seu aprendizado.

Agora, explodiu.

Impressionante como se coloca bem na área e define as jogadas com frieza e simplicidade. Goleador de um toque só. Não enrola. Caixa.

A pouca altura fez com que houvesse uma avaliação técnica errada e ele foi "pensado" como um ponta que entrasse em diagonal.

Não. Brenner não é isso. É centroavante. A área é seu hogar, seu lar, seu home, sweet home.

O primeiro em 50 anos.