O drama do Corinthians, pelos olhos da Matemática
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O Corinthians tem sete volantes: Roni, Xavier, Cantillo, Camacho, Gabriel, Ederson e Ramiro, que também atua mais à frente.
Existem 21 possibilidades de se formar uma dupla para atuar à frente da zaga. Pode ser, por exemplo, Cantillo e Roni, que têm boa inversão de jogo, pode ser o destruidor (de ilusões?) Gabriel com Camacho que tem bom passe, pode ser Ederson, que tem bom chute com qualquer um.
Se o treinador optar por três volantes, são 42 possibilidades.
E até agora, com onze rodadas de Brasileiro e com o trabalho de dois treinadores, a torcida não sabe qual será a dupla de volantes para o próximo jogo. Culpa do técnico? Culpa do nível técnico dos jogadores? Os dois?
Vamos um pouco mais à frente. Fizemos Jô no ataque. E vamos buscar um trio que o suporte, que crie jogadas para ele.
Quais as opções?
Luan, Mosquito, Natel, Vital, Araos, Otero, Everaldo e Ramiro. Deixei fora o garoto Rhuan, contundido, Davó, que não é opção, Boselli, que é da mesma posição de Jô e Casares, que não estreou ainda.
Quantas opções?
São 56 trios que podem ser formados. Com Casares, serão 72.
Pode ser ofensivo, com Natel e Mosquito abertos e Luan no meio. Pode ter Ramiro fazendo aquele vaivém que deu certo no Grêmio, pode ser muita coisa. E não tem sido coisa alguma.
As trocas se sucedem jogo a jogo e durante os jogos. Quem entrou hoje, começa amanhã.
Os treinadores se perdem em opções. E a impressão que fica é que a escolha que não foi feita poderia ser melhor do que a que foi escalada por Tiago Nunes e agora, Coelho.
Quando os resultados não chegam, as mudanças aumentam. Talvez fosse melhor ficar alguns nomes e a partir daí, ter um grupo que ajude Cássio e Jô.
Eu ficaria Cantillo e Otero. Assim, haveria menos chances de se enredar em tantas opções.
Matemática à parte, é hora de fazer um time que não traga fantasmas de volta.
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