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Volpi e Tchê Tchê não merecem o status que têm no São Paulo

16/09/2020 13h19

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Daniel Alves, Tchê Tchê, Volpi e mais oito. Assim é o São Paulo de Diniz e de grande parte dos torcedores. Reinaldo também joga todas, mas é naquela base do não tem tu, vai tu mesmo.

Dos três intocáveis, apenas Daniel Alves merece o apodo. Não estou falando de custo benefício, se ele vale quanto ganha, nada disso. Apenas algo mais simples: ele é imprescindível e quando está em campo, há certeza de bom rendimento individual e possibilidade de bom rendimento coletivo. Ele rende e o time render.

Os outros dois, não.

Tiago Volpi é o melhor goleiro do São Paulo desde a aposentadoria de Rogério Ceni. E essa comparação serve mais para exaltar Ceni do que Volpi. E para relembrar os enganos que foram Denis, Sidão e Renan Ribeiro.

Volpi é um bom goleiro. Ponto. Tem falhado muito. O gol de Ramiro, o gol contra o Binacional, o absurdo gol de Marinho e outros. A saída do gol em bolas altas traz mais angústia que segurança.

E Tchê Tchê?

Ele é primeiro volante? Marca mal.

Ele é segundo volante? Chuta pouco, não chega perto da área rival.

É um primeiro volante com ótimo passe. É um segundo volante que sabe marcar mais que a maioria.

Nesse cipoal de indecisões táticas, Tchê Tchê não protege sua defesa e não ataca a defesa do time adversário.

É pouco para ser um intocável.

O drama do São Paulo é assim: Volpi e Tchê Tchê, contratados para serem soluções, causam problemas também.

Se os intocáveis são inconstantes, como se pode esperar um time que seja constante?