São Paulo é refém da teia de aranha de Fernando Diniz
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O São Paulo conseguiu sua primeira vitoria, logo na estreia. É muito bom. É ótimo. Não há mais o que esperar do time.
Bom futebol é ilusão.
Quinze dias após o vexame contra o Mirassol, o que se viu novamente foi um time embolado. Não joga pelos lados. Não tem velocidade. Não tem contra-ataque.
O que tem? Muitos passes curtos pelo meio do campo. Todo mundo por ali, inclusive Pablo. E essa troca incessante de passes perto da área ou no meio se assemelham a brincar com uma cobra venenosa. O risco é iminente.
Diniz até tentou mudar essa teia de aranha no meio do campo. Esse vaivém que nunca vai. Escalou Paulinho Boia aberto, para ter velocidade. Não deu certo. Bóia parecia uma âncora.
Diniz o tirou. Poderia colocar Pato, Everton, Igor Vinícius ou Helinho. Poderia marcar a saída de bola. Nada disso. Colocou o promissor Sara, que foi um a mais a participar da ciranda cirandinha.
E o Fortaleza, mesmo sem jogar bem, foi pressionando. O São Paulo terminou sufocado, com Luan entrando aos 43 minutos para segurar o resultado.
Um Fernando Diniz pragmático.
Um São Paulo que não dá prazer.
Apenas alívio.
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