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Menon

Luxemburgo e Tiago chegaram com méritos à final

05/08/2020 13h19

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O Covidão-2020 chegou à fase final. Não será lembrado como um primor de técnica, muito pelo contrário Sua marca principal é a incoerência: foi paralisado no início da pandemia e retornou quando os números de mortos e infectados voltaram a crescer.

Incoerência?

Insensibilidade é mais correto.

Mostrou também a façanha do Mirassol, que perdeu 28 jogadores e impôs grande vergonha ao São Paulo. Que não reagiu. Perdeu o poder de se indignar. Apequenado. Mostrou também a consolidação do Bragantino, que deve se manter na Série A do Brasileiro.

E mostrou o poder de reação de Luxemburgo e Tiago Nunes, os treinadores da decisão.

Luxemburgo usou o modo empírico para arrumar o time. Fez muitas experiências no meio, com Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Zé Rafael, Veiga e, no apagar das luzes, acertou com Patrick de Paula e Gabriel Menino. Os dois e mais Ramires formam um meio campo forte e móvel. Parece ser a fórmula ideal para suprir ausência de Dudu.

Tiago Nunes chegou prometendo rock nroll e mudanças drásticas. Não teria um volante de marcação. Dispensou Ralf e ficou Cantillo e Camacho. Vai jogar com Gabriel e Éderson.

A defesa também se fortaleceu. Deslocou Danilo Avelar para a zaga e ficou Carlos August na lateral. Os dois e mais Gil formam um trio de muita altura e força física. Os três e mais Fagner e Gabriel formam um bloco defensivo bem forte. Os cinco e mais Fagner são uma fortaleza.

Ninguém criou uma revolução futebolística. Mas trabalharam duro e o time campeão terá algo de seu treinador.