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Diniz precisa romper com o Sexteto Desânimo

30/07/2020 16h18

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Futebol é só um jogo? Há controvérsias. Mas, jogo ou guerra, tem um vencedor. E não se vence apenas com boa técnica ou tática.

É preciso ter força mental.

É preciso competir.

O São Paulo tem seis jogadores que não demonstram competitividade. O rosto deles mostra isso claramente durante os jogos. É a cara do desânimo, da timidez. A cara de coadjuvantes sem capacidade de reação.

Alguns são bons jogadores. Os números devem mostrar Tchê Tchê e Vitor Bueno como os melhores do time: número de passes certos, assistências etc.

E daí? É preciso mais. É preciso falar a bunda no chão, desarmar, gritar, fazer faltas, dar um carrinho, reclamar do juiz.

Felipe Melo é um sujeito detestável? Sim. Mas, vamos deixa+lo de lado. Pensem em Lugano, o grande ídolo recente. Não admitia perder. Fazia tudo pela vitória. Arboleda e Bruno Alves talvez tenham mais técnica do que ele teve. Mas o desânimo predomina.

Alexandre Pato é outro. Tem técnica e uma carreira mal orientada. Em vespera de decisão, promete raspar a cabeça em troca de adeptos no Tik Tok. A mensagem que passa é clara: é um jogo, se der pra vencer, tudo bem, se não der, tudo bem. Luís Fabiano não ganhou nada, mas vibrava, brigava, era expulso, se importava...

Juanfran é apenas uma contratação mal feita. Não tem forças, não tem velocidade e não sabe cruzar. E tem cara. De desânimo.

Talvez Juanfran sinta falta de Simeone.

Um técnico que não é, como Diniz, a cara do desânimo. O sétimo elemento.