Casares rejeita Bolsonaro e abre os braços a Abílio Diniz
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Participei de uma entrevista ao vivo (live) com Júlio Casares. Ele apresentou os onze pontos que nortearão seu mandato, caso eleito. Houve muitas perguntas de jornalistas, mas, aqui, vou me ater aos questionamentos gritos por mim.
Perguntei se o São Paulo for campeão, repetiria a festa do Palmeiras, que teve o presidente Bolsonaro como grande atração, inclusive levantando a taça e entregando medalhas.
Casares negou enfaticamente. Para ele, a festa deve ser dos jogadores e da Comissão Técnica. Nenhum político terá papel preponderante na festa. A taça será levantada pelo capitão. "Não seremos submissos a políticos", disse.
Minha outra pergunta foi sobre o apoio de Mesquita Pimenta, derrotado por Leco na última eleição. Ele era apoiado entusiasticamente pelo bilionário Abílio Diniz. Uma vitória de Casares significaria a entrada de Diniz na direção do clube? Casares disse que não recusará o apoio de nenhum são-paulino importante. Disse que o clube será profissionalizado, mas que os grandes são-paulinos serão ouvidos sempre.
Casares foi eleito apoiando Leco contra Pimenta. E, na live, saudou várias vezes a adesão de Pimenta, a quem chamou de grande vencedor. Falou apenas uma vez sobre Leco, apenas para marcar distância. Perguntei o que Leco havia feito de tão errado e Pimenta de tão certo para que Casares se comportasse assim.
Ele disse que a chapa era de coalizão e fez alguns elogios a Leco, principalmente na gestão social e na idealização do time de basquete.
A entrevista foi muito boa e longa. Está no Instagram da chapa.
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