"Djokovid" brinca com fogo e se desmoraliza como líder no tênis.
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Djokovic é um grande tenista. Enorme. Vencedor de 17 Grand Slams, número um do ranking e o primeiro a faturar mais de 100 milhões de dólares em premiação.
Mas não é admirado apenas por isso. Sua história de vida é bonita. Sofreu com a guerra que determinou o esfacelamento da Iugoslávia. Chegou a se esconder em um porão durante um bombardeio. Tem ações sociais na Sérvia. E é um tremendo gozador, com hilárias imitações, que vai de Maria Sharapova a Guga.
Todo esse capital humano, que vai além do dinheiro - e ajuda a trazer mais dinheiro - está sendo questionado. Em cheque.
A pandemia está mostrando um novo Novak Djokovic. Tudo começou em abril. Participava de uma live com outros tenistas e disse que, se houvesse uma vacina contra o Covid, ele se recusaria a tomar. Afirmou ser contra a vacina e que não gostaria de ser obrigado a tomar para poder viajar.
Uma besteira. Se um país exigir a vacina para recebê-lo, com certeza tomaria. Deixaria de jogar.
E agora, o ápice. Djokovic, presidente do Conselho de Jogadores da ATP resolveu promover uma série de jogos, o Adria Tour. Houve etapas na Sérvia e na Croácia e não houve a final. Muita festa, comemoração e...jogadores infectados. Inclusive Djoko e Helena, sua mulher.
Para justificar a irresponsabilidade, falou em boas intenções, coração puro, compaixão etc.
Blá blá blá.
O boa praça é negacionista.
O presidente do Conselho de Jogadores promove a infecção de jogadores.
Djokovic destrói a imagem de Djoko.
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