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Menon

Santos domina a TV, da ressurreição ao auge

08/06/2020 04h00

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O Santos foi o rei da Globo no domingo. Em São Paulo, venceu o Penarol e foi tricampeão da Libertadores. No Rio, perdeu o título de 95 para o Botafogo.

Dois jogos diferentes, em período de 16 anos. E, se há uma certeza de vibração com o título de Neymar, Ganso e Léo, acredito que o santista também não sofreria ao rever a derrota de Giovanni, Narciso e Camanducaia.

Foi a derrota da ressurreição, foi o início da caminhada até o final feliz. Em 95, o Santos estava muito mal financeiramente falando e, sob o comando de Cabralzinho, foi crescendo e conseguiu virada histórica sobre o Fluminense na semifinal. A derrota contra o Botafogo, muito contestada, não terminou com uma seca de títulos, mas foi uma semente.

O Santos venceu o Rio-São Paulo em 97, a taça Conmebol em 98 e o Brasileiro de 2002, quando não sei qual fornada de Meninos da Vila, aquela de Diego e Robinho mostrou uma vez mais que dá (dava?) para ser feliz sem dinheiro.

O time tinha Robert, uma ligação com 95 e Léo, uma ponte para 2012. Ele, Neymar e Ganso comandaram a festa contra o Penarol, o grande rival internacional dos anos 60, como o Botafogo fora o grande rival nacional.

Mais uma fornada de Meninos da Vila. Ó, raios, quantos raios continuarão a cair? Outros títulos virão. Desde 2003 até hoje, o Santos disputou dez Libertadores. E conseguiu o título com Muricy, que já possuía quatro Brasileiros.

Só quem é tão grande assim pode dar alegria na derrota e na vitória.