Andrés enfrenta a crise demitindo os mais pobres
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A crise bateu na porta do Corinthians. Arrebentou a porta. Enquanto o clube não recebe $ 120 milhões da venda de Pedrinho ao Benfica, recorre à velha receita da tesoura. Corta tudo.
O ginásio Wlamir Marques não receberá mais o time de basquete. Motivo? Não tem mais time de basquete. Tomara que a drástica decisão seja revertida, agora que a Federação Paulista anunciou a realização de seu campeonato a partir de agosto.
A tesoura vai picotar a base. Diminuirá o número de equipes e também a busca de jogadores. Não haverá mais peneira. Assim, os observadores irão receber o bilhete azul.
Os esportes olímpicos também sofrerão com cortes.
São cortes necessários?
Caso sejam, seria bom sonhar com contratações para o time profissional. Parar de sonhar com Jô. E reduzir salários (após séria negociação) com o treinador e jogadores.
Um time de basquete se mantém em nível competitivo com $ 300 mil mensais. Quanto ganha um funcionário demitido? $ 10 mil? Qual a ajuda de custo a um garoto de 15 anos? Mil reais?
Os pobres estão pagando.
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