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Menon

Tragicomédia. São Paulo optou pelo atraso e caçadores de carteirinha.

21/02/2020 14h43

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O São Paulo, conforme nos mostrou o Bruno Grossi, rejeitou a ideia de eleições diretas. A rejeição foi explicada em um documento de seis páginas, escrito desde 2016. Ou não sabem escrever ou trataram o assunto sem a importância que ele merece.

O São Paulo vive uma tragicomédia. Depois de quatro anos de estudo, resolveram deixar tudo como está. Tragédia. O motivo? Eles acham o modelo atual moderno. Comédia.

O São Paulo é moderno igual embalagem de Sonho de Valsa. Injustiça. A embalagem do bombom é um clássico. O estatuto do São Paulo é puro mofo.

Um clube com milhões de torcedores continuará na mão de menos de 300 iluminados, a maioria sem brilho algum.

Qual a grande ideia que pode sair dali? Algo novo em termos de gestão, uma revolução no marketing, um novo tratamento na dívida, que substitua o atual vender o almoço para pagar o jantar? Duvido. Nada foi feito até hoje.

Mas, se jogarem algumas carteirinhas na reunião do Conselho, haverá uma guerra fratricida. Os vencedores, orgulhosos, dirão que são os sub responsáveis pelo dominó ou pela dança de salão. E estarão matando o clube um pouquinho mais.

Eles adoram cultuar o "sãopaulinismo", algo que ninguém sabe o que é. Posam de quatrocentões. Estão perdidos no tempo. O Boeing está nas mãos encarquilhadas do atraso.

Não aceitam as diretas porque há torcedores de rivais entre os eleitores. É muita estultice. É só ampliar o colégio eleitoral para os sócios torcedores. Mas, para quê? Vamos ficar nós mesmos, tomando nosso chazinho das cinco.

O São Paulo? O que é isso, mesmo? Aquele clube que não acabou por causa de sua enorme torcida. Que só pode torcer para que os donos do clube não o destruam.