Clássico pressiona Diniz e Nunes
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Campeonato regional não serve para nada. É só início de trabalho, é só pré-temporada. Pode ser. Se você se chama Jorge Jesus e dirige o Flamengo.
Caso contrário, é preciso se adaptar ao estilo brasileiro e entender que há pressão em todo clássico. Mesmo que o risco de demissão seja zero, como no Majestoso de hoje.
Vejamos esse São Paulo x Corinthians. Como dizer que não vale nada e que não tem pressão, se os dois treinadores chegam em situação tão complicada?
Tiago Nunes perdeu para o Guaraní, perdeu para a Inter e foi eliminado pelo Guaraní? Não há mais Libertadores para justificar o Paulista como pré-temporada.
Fernando Diniz chega ao clássico com um empate contra o Novorizontino e uma derrota contra o Santo André. Vai perder em casa para o Corinthians?
Há justificativas, é lógico. Tiago Nunes tem pouco tempo de trabalho e está modificando um estilo de jogo incrustado há anos. O São Paulo jogou bem nas duas últimas partidas e, contra o Novorizontino, foi "roubado".
São justificativas importantes. Servem para impedir a demissão de quem perder. Mas, a pressão continua.
E que pressão? Para melhorar urgentemente. O São Paulo pode pensar que o Paulista continua sendo um preparativo para a Libertadores? Poder, pode, mas estará cometendo um enorme erro. Quem não ganha nada desde 2012, precisa dar uma resposta.
Tiago também precisa melhorar. O Corinthians é o time brasileiro com mais conquistas nos últimos anos e precisa de títulos. E, hoje, analisando friamente, o Paulista é uma possibilidade mais concreta que o Brasileiro.
Então, tem pressão sim. Quem não quiser pressão no regional, que vá dirigir o Flamengo
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