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Rogério Ceni e São Paulo: um casamento inevitável

Rogério Ceni comemora gol sobre o River Plate em 2005 - Mauricio Lima/AFP
Rogério Ceni comemora gol sobre o River Plate em 2005 Imagem: Mauricio Lima/AFP

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A partir de 2021, a união entre Rogério Ceni do São Paulo será um fato inevitável. O caminho estará aberto. Cada dia será um dia a menos para que o clube e seu maior ídolo estejam juntos novamente, após a experiência traumática de 2017.

O presidente Leco deu a ele a primeira oportunidade na nova profissão. E deu também a primeira demissão, após três eliminações em menos de um mês. E de uma posição no Z-4 do Brasileirão.

A demissão seria algo natural. Os resultados eram ruins, mas a relação entre eles ficou totalmente rota quando, site Chuteira F.C, Leco falou que a demissão havia se consumado em cinco minutos. Tempos depois, Ceni fez uma postagem muito dura nas redes sociais: Não se deixe enganar pelos cabelos brancos, pois os canalhas também envelhecem".

Não havia mesmo como continuar. Cada um foi para seu lado. O São Paulo colecionou treinadores - Dorival Jr., Aguirre, Jardine, Mancini, Cuca e Diniz - e Ceni amealhou títulos: Série B, Cearense e Copa do Nordeste.

Futebol é um campo certo para destruir carreira de futurólogos. "Mãe Diná" não se cria no esporte bretão, mas, nesse caso, é possível especular a união dos dois, com Ceni em alta e o São Paulo em nova etapa de reconstrução.

Falo, é lógico, a partir de duas premissas:

1) O São Paulo não ganhará um título importante em 2020. Nada indica.

2) O novo presidente assumirá com o lema da renovação, e não com o de manutenção.

E há maneira melhor de renovar do que com o respaldo de um ídolo? E há escudo maior que Ceni?

No balanço das horas, tudo pode mudar com um título de Diniz.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Ao contrário do que informado anteriormente, Rogério Ceni treinou o São Paulo no ano de 2017 e não em 2016. O erro foi corrigido.