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PSG mostra quem manda e não aceita frescura de estrelas

Mbappe se apresenta ao PSG ao lado do presidente Nasser Al-Khelaif Gonzalo - Gonzalo Fuentes/Reuters
Mbappe se apresenta ao PSG ao lado do presidente Nasser Al-Khelaif Gonzalo Imagem: Gonzalo Fuentes/Reuters

04/02/2020 09h43

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Ronaldo Fenômeno é autor de uma frase que demonstra total desapego com o profissionalismo. "Quando um jogador quer sair, ninguém segura".

Triste, mas geralmente é um fato, principalmente no Brasil. O jogador assina um contrato e não dá ao clube a menor garantia de cumprir o que. assinou. Basta surgir uma oferta e ele dá um bico na ética para forçar a saída.

Falta aos treinos, some e cria um ambiente incontornável. E manda o empresário resolver tudo. É um garoto mimado.

Como os clubes brasileiros não têm boas condições financeiras, acabam cedendo. Na Europa, repetem o comportamento antiprofissional, como Philippe Coutinho fez com o Liverpool, forçando a saída para o Barcelona.

O PSG tem sido muito duro com este tipo de atitude. Existe um contrato a ser cumprido. Cumpra. Simples, como deve ser. Está tudo pago em dia? Então, vai trabalhar, meu filho.

Cavani e Neymar tentaram sair. As ofertas não foram boas. Então, querido, desfaça o bico, pegue sua chuteira e vai correr atrás da bola.

A postura do PSG é bancada põe seu dono, o catari Nasser Al-Khelaif. Ele é o responsável pela Autoridade do Investimento do Catar, um fundo soberano do governo, destinado a investimentos no Exterior.

Como dono do PSG, pagou 222 milhões de euros por Neymar, 180 milhões por Mbappé e 64 milhões por Cavani. Não tem problemas financeiros. Não está preocupado com a restituição do Imposto de Renda.

Ele demonstra que não usa o PSG como entreposto de jogadores. Não é thru-drive. Quer ser campeão da Europa. Ainda não conseguiu. Talvez tenha apostado em jogadores errados. Se alguém duvida, se alguém quer tanto Neymar, que pague para ver.

Só não pense em usar a velha tática de forçar a negociação com biquinho de marmanjo.

No PSG, vale o que está escrito.