Santos troca rock por bolero
Tudo bem, foi o primeiro jogo. Tudo bem, eu sou viúva do Sampaoli. Tudo bem, o Jesualdo está chegando.
Tudo bem, mas cadê o Santos envolvente, o Santos frenético, o Santos que não dava um centímetro de Gramado, o Santos que não concedia um milésimo de segundo para o rival pensar?
Cadê o Santos rock pauleira? Metal?
Não tem mais. Poderia brincar com a nacionalidade de Jesualdo e falar que virou um fado. Mas fado é muito triste. E tristeza não cabe na Vila.
É um Santos bolero. Passos concatenados, bem ensaiados, boa sincronização entre os parceiros, mas sem aquela explosão.
O time vai melhorar, é lógico. O Bragantino turbinado é uma equipe forte e vai fazer bom campeonato. Jesualdo pode ter sucesso, mas o Santos de 2019 acabou mesmo.