CBF deveria pagar tratamento e salário de Walce
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O São Paulo recusou uma oferta de $ 27 milhões por Walce. Esperava receber mais. E também esperava aproveitar o jogador no time titular.
Dinheiro ou aproveitamento esportivo?
Não vai ter nenhum dos dois. O jogador sofreu contusão grave nos treinamentos da seleção sub-23, que se prepara para o Pré-Olímpico.
Walce, o maior prejudicado, ficará oito meses fora do futebol.
E a CBF?
Já convocou ou vai convocar outro atleta. Só isso.
Impossível responsabilizar a CBF pela contusão. O campo é bom e o jovem foi atendido prontamente.
Mas, se não é culpada pela contusão, me parece claro que ela é responsável pelo jogador. Walce estava a seus serviços. Ela deveria pagar os salários de todos os convidados. E agora, o tratamento médico do jogador.
A CBF é mais rica que os clubes. E age como uma cafetina. Convoca, escala e ganha muito com patrocínio, sem gastar nada.
E os clubes, que gastam dinheiro na descoberta do garoto, no aprimoramento do jovem e no vínculo do profissional, não recebem nada.
E é bem feito para eles. Não fazem nada, coletivamente falando, para mudar a situação. São coniventes.
É uma relação de servidão, indigna para clubes que, um bilhão de vezes mais que a CBF, fazem a grandeza do futebol brasileiro.
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