Flamengo entende que decisão da justiça reforça a sua tese contra a Libra
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Em até cinco dias após a intimação, o Flamengo vai apresentar à justiça o valor que, no entendimento do clube, está em disputa na distribuição dos 30% do contrato de direitos de transmissão da Libra referente à audiência. A desembargadora Lúcia Helena do Passo modificou sua decisão liminar, reduzindo, incialmente, o bloqueio de R$ 77 milhões para R$ 1,6 milhão.
Há o entendimento de que a decisão não é desfavorável, pelo contrário, pois admite a inexistência de uma fórmula de distribuição aprovada e assinada por todos. Tanto que a contenda prossegue. E a justiça concede aos rubro-negros a oportunidade de apresentarem aquilo que consideram correto manter bloqueado, ou seja, o valor que de fato estaria em discussão.
Na visão rubro-negra, a decisão reforça sua tese. Ou seja, a justiça reconhece que existe, sim, uma indefinição sobre a distribuição do dinheiro, embora a liga tenha informado à Globo, que adquiriu os direitos de seus jogos pela Série A, para que fizesse pagamento a partir de critério que não foi aprovado com uniminidade, como alega. Por isso o recurso e o caso nos tribunais.
O Flamengo ainda não foi intimado. A definição quanto ao valor é polêmica, já que a Libra apresentou cinco cenários e os rubro-negros um sexto; sem a aprovação de todos. Há semanas o clube alega que não quer tirar o dinheiro dos demais, apenas não deseja que outras agremiações fiquem com o que seria a sua parte.
"Nós tentamos, durante oito meses, chegar a um acordo com eles sobre cenários. Então, se não se chegou a um acordo sobre isso, não foi por uma falta de vontade do Flamengo, nesse sentido, muito pelo contrário", disse o presidente Luiz Eduardo Baptista, em entrevista a Rodrigo Mattos, no UOL Esporte.
Mesmo assim, a Libra sinalizou ao grupo de comunicação que efetuasse o pagamento com base em cenário que obteve apoio da maioria. Mas sem a obrigatória unanimidade.
"Como é que você vai reter esse dinheiro depois que ele foi recebido e foi gasto pelos clubes? (...) Nunca mais a gente veria esse dinheiro. (...) Nós estávamos com uma assembleia (...) discutindo este assunto, quando a Libra (...) orienta a Globo a pagar, sabendo que isso estava em aberto, sem consultar o Flamengo. Se não houvesse essa primeira autorização, talvez a atitude do Flamengo tivesse sido diferente. E depois de a gente protestar e de a gente notificar a Globo e a Libra, eles orientaram o segundo pagamento", acrescentou BAP.




























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