Ancelotti gastou todo o tempo que tinha com experiências na seleção
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Se você é torcedor da seleção brasileira, não se apavore com a virada imposta pelo Japão no segundo tempo do jogo com o Brasil. Aquele não será o time cebeefiano na Copa do Mundo.
Dito isso, importante destacar que o técnico Carlo Ancelotti não tem mais tempo para experiências. Acabou. O italiano terá mais uma Data Fifa no ano, em novembro, quando a CBF espera contar com times africanos como adversários.
Após esses dois cotejos, o treinador terá em mente a maior parte dos 26 convocados para o Mundial. E suas dúvidas derradeiras terão de ser eliminadas nas duas últimas partidas antes do certame, em março de 2026.
Evidentemente a radical mudança na linha defensiva deixou no gramado uma formação nova e sem conjunto. Mas os erros de dois jogadores foram graves e individuais, de Fabrício Bruno e Hugo Souza.
O zagueiro cometeu erro bizarro, possivelmente reflexo de sua enorme autoconfiança, maior do que a qualidade que possui. E não foi capaz de impedir o gol de empate quando teve a chance de se redimir.
Quanto ao goleiro, pode fazer sentido tê-ló para eventuais disputas de pênaltis. Isso se o técnico definir antecipadamente que, caso o time tenha que disputa-las, Hugo Souza irá para a meta brasileira.
Mas jogando, o irregular arqueiro não está no nível esperado para a seleção. Evidenciam isso falha no gol da vitória japonesa e o quase frango minutos depois, quando a bola passou entre seus braços e saiu.
E não são apenas os dois vilões da noite no Japão que Ancelotti testou e não inspiram confiança para o Mundial. O próprio Paulo Henrique, que fez um belo gol, é bom no apoio e bem satisfatório para seu clube, mas na Copa?
Alisson, Ederson, Bento, Weverton, Everson e Léo Jardim, uns mais, outros menos, são goleiros melhores e mais seguros. O treinador italiano provavelmente já deve ter percebido.
E como registrou o companheiro Fernando Campos, há opções melhores na zaga. Marquinhos, Militão, Gabriel Magalhães, Alexsandro Ribeiro, Bremer, Thiago Silva (mesmo quarentão) e Léo Ortiz são superiores.
Correndo contra o calendário, Carlo Ancelotti terá que tirar muitas conclusões após a virada japonesa. Entre elas o fato de que jogar satisfatoriamente em times brasileiros não significa estar qualificado para a disputa de um Mundial.





























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