Mauro Cezar Pereira

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A arbitragem brasileira é nociva ao futebol

O absurdo pênalti assinalado por Rodrigo José Pereira de Lima (PE), quarta-feira passada, em Porto Alegre, decretou, ao apagar das luzes, o empate do Internacional diante do prejudicado Corinthians. Inacreditável marcação confirmada após intervenção do árbitro de vídeo, Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE).

Na noite seguinte, Ramon Abatti Abel (SC) foi escalado no jogo mais importante da rodada, Flamengo x Cruzeiro. Fez mais uma péssima atuação, sem critério para a marcação de faltas e apresentação de cartões, paralisando o cotejo em demasia e afetando a qualidade do espetáculo. No VAR estava Caio Max Augusto Vieira (GO).

Sábado, foi a vez de Red Bull Bragantino e Grêmio se enfrentarem em Bragança Paulista. Árbitro: Lucas Casagrande (PR). No VAR? Gilberto Rodrigues Castro Junior, ele mesmo, que participara da equivocadíssima marcação de penal no Beira Rio três dias antes. Mais uma vez interveio e uma penalidade absurda deu ao time paulista a chance de vencer por 1 a 0, novamente no finalzinho.

Domingo, São Paulo x Palmeiras. E quem estava lá apitando? Ramon Abatti Abel, ou seja, ele foi o escolhido para mais um clássico relevante, como se tivesse feito grande atuação no Maracanã. Na arbitragem de vídeo, Ilbert Estevam da Silva (FIFA/SP). A dupla, em campo e olhando a telinha, nada marcou em dois lances vitais, mudando o rumo da peleja.

A entrada violenta de Andreas Pereira em Marcos Antônio foi ignorada e o palmeirense recebeu apena a advertência, em lance claro para expulsão. Os tricolores venciam por 2 a 0 e seguiam com a vantagem quando houve pênalti de Allan em Tápia, também solenemente ignorado. Com dez homens e possivelmente um 3 a 0 contra no placar, o Palmeiras teria forças para virar? Provavelmente não, obviamente.

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As más atuações dos árbitro, em campo e na cabine, desanimam. Eles claramente não entendem o futebol, parecem um grupo que decorou as regras e as aplica sem critério, sem malícia diante das quedas forçadas de vários jogadores e desconhecendo a dinâmica do jogo. A arbitragem brasileira é nociva ao futebol.

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